BRASÍLIA - O presidente nacional do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), reagiu ontem duramente ao anúncio feito pelo governo de intensificar o combate ao esquema de caixa 2 nas campanhas eleitorais em 2006, por meio da ação da Polícia Federal (PF). O anúncio foi feito pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, que afirmou que o governo criará em todos os estados delegacias da PF especializadas no combate de crime financeiros e de lavagem de dinheiro, tendo como foco principal as campanhas eleitorais do próximo ano. Em nota oficial, Bornhausen avalia que o anúncio dessas medidas, feitas pelo ministro, são "totalitárias, arbitrárias, autoritárias e antidemocráticas" e acha que elas podem abrir caminho para interferências indevidas nas campanhas de partidos adversários do governo. Para Bornhausen, hoje já existe ficalização sobre os partidos políticos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), como determina a lei. "Qualquer interferência externa significa ato servil de organismo público para atender interesses do presidente da República e do seu ministro", afirma o presidente do PFL. Bornhausen encerra a nota aconselhando o "ministro da Justiça a investigar e prender os corruptos e corruptores que enlamearam o governo Lula. É isso que a sociedade espera de um advogado brilhante que deve, no presente, honrar o seu passado". Na prática, as ações da PF somente acontecerão depois de denúncias apresentadas à Justiça Eleitoral ou no caso de haver sinais exteriores claros de campanhas milionárias. Essas medidas também estão previstas na convenção da Organização das Nações Unidas (ONU) contra a corrupção. O Brasil é signatário dessa convenção, que passou a vigorar este mês. Além de vigiar o sistema de abuso nas eleições, a convenção prevê que todos os signatários, como o Brasil, adotem o sistema chamado PEPs (sigla em inglês para Politically Exposed Persons), que estabelece o monitoramento sistemático de pessoas politicamente expostas, como parlamentares, ministros e outras autoridades.PFL reage a anúncio de combate a caixa 2
24 dezembro 2005
Quem deve, teme!
08 dezembro 2005
Provocações
Provocações é um programa apresentado por Antônio Abujamra e como estou sem tempo segue a descrição dada no site:
O que queremos com este programa?
Lembrar às pessoas que existem na vida outros, diversos outros, espaços e cenários possíveis.
Normalmente ao final de cada programa, é lido um poema ou texto adaptado para a televisão. O legal é que todos os textos e áudios podem ser lidos e ouvidos pelo site da cultura.
Arquivo de Textos e Poesias
Segue também um dos meus prediletos:
Se os tubarões fossem homens
O que queremos com este programa?
Lembrar às pessoas que existem na vida outros, diversos outros, espaços e cenários possíveis.
Normalmente ao final de cada programa, é lido um poema ou texto adaptado para a televisão. O legal é que todos os textos e áudios podem ser lidos e ouvidos pelo site da cultura.
Segue também um dos meus prediletos:
02 dezembro 2005
Doce terra da hipocrisia
O país que tanto prega a liberdade de imprensa mostra mais uma vez a verdadeira face. Primeiro foi o rolo compressor que passaram por toda a imprensa mundial durante a invasão do Afeganistão e para tentar legitimar a guerra no Iraque. Momento este, em que apenas a Al Jazeera trazia os fatos reais do que acontecia no Oriente Médio, sendo até cogitado por Bush um ataque a sua sede no Qatar.
Agora surgem denúncias de pagamento aos jornais iraquianos para que estes publiquem notícias pró-estadosunidense e contra os insurgentes.
U.S. admits planting pro-American stories in Iraq
Donald Rumsfeld chegou a citar como um ponto positivo da invasão do Iraque a quantidade de organizações de mídia livre que surgiram no país. "Livre" para eles significa "favorável aos EUA".
Os planos também incluíam a futura compra de um jornal e uma estação de rádio iraquiana para divulgar propaganda pró-EUA. No Brasil a própria Globo foi criada com investimento estadosunidense para nos empurrar o seu estilo de vida, além de apoiar a ditadura. Não é a toa que a emissora nunca foi alvo de censura, pois sempre agradava aos militares.
Agora surgem denúncias de pagamento aos jornais iraquianos para que estes publiquem notícias pró-estadosunidense e contra os insurgentes.
Donald Rumsfeld chegou a citar como um ponto positivo da invasão do Iraque a quantidade de organizações de mídia livre que surgiram no país. "Livre" para eles significa "favorável aos EUA".
Os planos também incluíam a futura compra de um jornal e uma estação de rádio iraquiana para divulgar propaganda pró-EUA. No Brasil a própria Globo foi criada com investimento estadosunidense para nos empurrar o seu estilo de vida, além de apoiar a ditadura. Não é a toa que a emissora nunca foi alvo de censura, pois sempre agradava aos militares.
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