Percebi que tem algumas pessoas que comentam blogoseira afora e se assinam simplesmente "Elton", como eu faço.
Para evitar confusões, passo a assinar "Chapado", que diz muito mais sobre minha pessoa.
Percebi que tem algumas pessoas que comentam blogoseira afora e se assinam simplesmente "Elton", como eu faço.
Para evitar confusões, passo a assinar "Chapado", que diz muito mais sobre minha pessoa.
Uma matéria da Economist sobre a redução do apoio à pena de morte nos EUA trás a seguinte informação:
Capital punishment is hardly controversial in Texas. Nearly three-quarters of Texans approve of it. In June the governor signed a law that would make some people who rape children eligible for it. But Texas is special. It now accounts for nearly half of all executions in America, of which there have been over 1,000 since 1976. During the six years in which George Bush was governor, the state put 152 people to death. No other governor in America's recent history except his successor, Rick Perry, has overseen so many executions.
E ele tem coragem de dizer que pesquisa com célula tronco é imoral ou antiético. O Hermenauta é que está certo:
Um conservador é alguém para quem a vida começa na concepção e acaba no nascimento.
Os softwares livres se baseiam em um novo conceito de copyright onde a cópia é permitida gratuitamente desde que se mantenham os créditos aos criadores, créditos e não royalties. Ou seja, o que é criado pode ser utilizado e modificado livremente sem custos. Isto é conhecido como open-source ou copyleft, e quem estiver lendo as últimas publicações sabe como esta estratégia vem se popularizando na produção de softwares.
Nos últimos anos esta idéia de código livre tem se expandido para outras áreas, sempre com a ajuda da internet. Creio que a maioria dos internautas já está familiarizada com o Wikipedia. O principio é o mesmo, mas o objetivo é uma enciclopédia gratuita e editável por qualquer pessoa. Talvez possa ser um pouco decepcionante navegar na versão em português, creio que pelo pequeno número de colaboradores alguns textos ainda são bastante fracos. Recomendo o acesso à versão em inglês.
Outro exemplo é a arquitetura livre utilizada pelo projeto Architecture for Humanity. Utilizando a mesma idéia de código livre, arquitetos de todo o mundo ajudam a desenvolver soluções voltados para os mais necessitados, sejam as vitimas de catástrofes naturais, guerras ou das mazelas do mundo subdesenvolvido.
E se este conceito fosse utilizado para o desenvolvimento de remédios? Um grande número de pesquisadores gerando dados e experiências, imediatamente e gratuitamente compartilhando as informações. Poderia ser semelhante ao projeto de arquitetura, focando nas doenças que mais afligem os países pobres e não são financeiramente interessantes para os grandes laboratórios.
Acho que a tendência vai ser a extinção de royalties e copyright, mas até lá teremos um longo caminho. Comecemos aos poucos.
Interessante que na área de informática sempre existiu a idéia de que software não deveria ser pago, por não ser físico não deve ter valor. O pessoal da IBM deveria pensar algo similar quando se reuniu com Bill Gates e lhe entregou o mercado de sistemas operacionais. Na internet ocorre o mesmo, não é muito popular o pagamento por conteúdo virtual.
Esta mesma idéia vem destruindo o mercado da música. Atente que há uma grande diferença entre música e mercado da música, sendo que só o segundo esta perdendo. Uma maioria sempre esteve disposta a pagar por discos de plástico, mas não apenas pelo conteúdo musical como no caso do mp3. As gravadoras se debatem, mas provavelmente não conseguirão se manter. Num futuro próximo devem surgir mais bandas independentes, divulgam a música com mp3, clipes no you tube e ganham dinheiro é com show mesmo.
Com softwares creio que a tendência é a mesma. A internet possibilitou que programadores trabalhassem juntos utilizando seu horário de lazer em projetos sem proprietário e sem objetivos financeiros. Conforme a internet se populariza, surgem mais programadores conectados, e uma pequena porcentagem destes passa a colaborar com este tipo de trabalho. Como a rede já chega a centenas de milhões, esta pequena porcentagem gera um exército de programadores maior que o de qualquer empresa privada. Todos gerando código sem cobrar por nada.
A qualidade destes códigos é excelente, muitas vezes superando softwares proprietários. Correções são feitas mais rapidamente e sugestões de usuários são adicionadas com mais facilidade. Ainda teremos que conviver com softwares domésticos pagos por um tempo, mas apenas porque as pessoas ainda estão acostumadas com o padrão destes.
Antes que eu me esqueça:Suspenso pregão da Receita para compra de R$ 40 milhões em Office
Francamente, mas que bufa sem cheiro foi este Cansei.
Primeiro, foi ridicularizado à direita e à esquerda. Até o Jô, insuspeito de lulismo, ridicularizou a patota.
Então a OAB-RJ denunciou o golpismo do movimento e a OAB nacional decidiu não apoiá-lo.
Intitulado “Escolha de aliados”, o editorial “recomenda” ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva quem devem ser seus aliados e quem estão proibidos de sê-lo.
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Quem são os gatos colocados no mesmo saco: os manifestantes que ocuparam as instalações da hidrelétrica de Tucuruí, o MST e movimentos similares, os sindicalistas contrários à emenda 3 e os estudantes que ocuparam a reitoria da Universidade de São Paulo (USP). O editorial não economiza qualificativos para definir esses movimentos: terroristas, ultra-esquerdistas, inimigos da democracia, autoritários e populistas. Sem estabelecer qualquer distinção entre esses diferentes episódios, articula-os como uma suposta escalada autoritária que estaria ameaçando a Constituição e a democracia brasileira. E defende que o presidente Lula se afaste imediatamente desses antigos aliados e também dos “populistas” Evo Morales e Hugo Chávez.
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O editorialista de O Globo escreveu: “Muitas dessas organizações que atentam contra a ordem constituída se valem de antigas alianças com o PT e da proximidade do presidente, que, de forma temerária, já permitiu que uma bandeira do MST fosse desfraldada em seu gabinete, enquanto ostentava um chapéu do movimento como se fosse um dos militantes que desrespeitam a lei ao invadir propriedades privadas e depredar instalações de empresas. Espera-se que, assim como Lula parece ter entendido o que de fato representa para o país em ameaças a ação deletéria dos populistas Hugo Chávez e Evo Morales no continente, também compreenda que, para levar adiante o projeto de colocar o Brasil num longo ciclo de crescimento sustentado, terá de abandonar pela estrada antigos aliados, beneficiários de todo um arcabouço de normas e leis feitas para transferir dinheiro público para minorias privilegiadas”.
Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições. Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.
Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo. Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez.
Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos. Devemos felicitar-nos porque as Forças Armadas, fiéis ao dispositivo constitucional que as obriga a defender a Pátria e a garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, não confundiram a sua relevante missão com a servil obediência ao Chefe de apenas um daqueles poderes, o Executivo. As Forças Armadas, diz o Art. 176 da Carta Magna, "são instituições permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do Presidente da República E DENTRO DOS LIMITES DA LEI.
No momento em que o Sr. João Goulart ignorou a hierarquia e desprezou a disciplina de um dos ramos das Forças Armadas, a Marinha de Guerra, saiu dos limites da lei, perdendo, consequentemente, o direito a ser considerado como um símbolo da legalidade, assim como as condições indispensáveis à Chefia da Nação e ao Comando das corporações militares. Sua presença e suas palavras na reunião realizada no Automóvel Clube, vincularam-no, definitivamente, aos adversários da democracia e da lei. Atendendo aos anseios nacionais, de paz, tranqüilidade e progresso, impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada pelo Palácio do Planalto, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-os do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal.
Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais. Aliaram-se os mais ilustres líderes políticos, os mais respeitados Governadores, com o mesmo intuito redentor que animou as Forças Armadas. Era a sorte da democracia no Brasil que estava em jogo. A esses líderes civis devemos, igualmente, externar a gratidão de nosso povo. Mas, por isto que nacional, na mais ampla acepção da palavra, o movimento vitorioso não pertence a ninguém. É da Pátria, do Povo e do Regime. Não foi contra qualquer reivindicação popular, contra qualquer idéia que, enquadrada dentro dos princípios constitucionais, objetive o bem do povo e o progresso do País.
Se os banidos, para intrigarem os brasileiros com seus líderes e com os chefes militares, afirmarem o contrário, estarão mentindo, estarão, como sempre, procurando engodar as massas trabalhadoras, que não lhes devem dar ouvidos. Confiamos em que o Congresso votará, rapidamente, as medidas reclamadas para que se inicie no Brasil uma época de justiça e harmonia social. Mais uma vez, o povo brasileiro foi socorrido pela Providência Divina, que lhe permitiu superar a grave crise, sem maiores sofrimentos e luto. Sejamos dignos de tão grande favor.
A gente sabe que, infelizmente, o número de pessoas que lêem jornal ainda é muito reduzido no País e mesmo os que vêem os noticiários pela televisão não constituem maioria.
Os itens, por exemplo, de segurança, como airbag, ABS, os itens de conforto, como os novos tipo de CD mp3, essa coisa toda. Então, você vai, o país vai crescendo com essa coisa toda. Então, a nossa visão é de que o governo sinaliza, com toda a nitidez a manutenção da estabilidade, a inflação sob controle, as taxas de juros devem cair ainda mais, elas vão caindo naturalmente e nós achamos que até o final do Governo Lula, eu não digo um crescimento já assim como está acontecendo esse ano, mas crescer, continuaremos a crescer pelo menos até o fim do Governo Lula.
Quer dizer, então que, quando o povo brasileiro elegeu o presidente Fernando Henrique Cardoso duas vezes, a maioria tinha PhD na Sorbonne e um padrão de vida de Orange County, na California ?
Este está rodando na Internet mais que dentadura em boca de velho. Coisa boa tem que ser divulgada, mesmo.
A letra:
Sou classe média
Papagaio de todo telejornal
Eu acredito
Na imparcialidade da revista semanal
Sou classe média
Compro roupa e gasolina no cartão
Odeio “coletivos”
E vou de carro que comprei a prestação
Só pago impostos
Estou sempre no limite do meu cheque especial
Eu viajo pouco, no máximo um pacote cvc tri-anual
Mais eu “to nem ai”
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não “to nem aqui”
Se morre gente ou tem enchente em itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda
Mas fico indignado com estado quando sou incomodado
Pelo pedinte esfomeado que me estende a mão
O pára-brisa ensaboado
É camelo, biju com bala
E as peripécias do artista malabarista do farol
Mas se o assalto é em moema
O assassinato é no “jardins”
A filha do executivo é estuprada até o fim
Ai a mídia manifesta a sua opinião regressa
De implantar pena de morte, ou reduzir a idade penal
E eu que sou bem informado concordo e faço passeata
Enquanto aumenta a audiência e a tiragem do jornal
Porque eu não “to nem ai”
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não “to nem aqui”
Se morre gente ou tem enchente em itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda
Toda tragédia só me importa quando bate em minha porta
Porque é mais fácil condenar quem já cumpre pena de vida
Datafolha mostra que popularidade de Lula segue inalterada
Pesquisa nacional do Datafolha realizada nos dias 1 e 2 de agosto, duas semanas após o acidente da TAM em Congonhas que matou 199 pessoas, mostra que 48% dos brasileiros acham que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua ótimo ou bom.
O percentual é idêntico ao registrado em março e praticamente igual ao que Lula tinha no início de outubro de 2006 (49%). Os números mostram que, ao contrário do que insiste a mídia hegemônica e parte da elite brasileira, a população tem discernimento suficiente para não atribuir tragédias dessa natureza a eventuais problemas do governo.
Entre o mês de março e agora, a taxa de ruim/péssimo do governo apenas oscilou, de 14% para 15%. Em outubro passado era maior: 17%.
A reportagem da Folha de S.Paulo deste domingo (5) mostra o inconformismo do jornal diante dos números. Entre as explicações para a não-alteração da popularidade do presidente estão o fato de que a grande maioria dos brasileiros é pobre e a constatação de que apenas uma minoria viaja de avião (8%).
Além disso, a Folha entende que a boa situação do país a situação econômica do país e a cada vez maior eficiência do programa Bolsa Família “também ajudam a entender a manutenção da alta popularidade de Lula”. Apenas isso e nada mais que isso.
Avaliação inadequada
Entre os mais ricos, com renda familiar mensal acima de dez mínimos (R$ 3.500), a avaliação do presidente Lula despencou sete pontos entre março e agora. Mas entre os que ganham até cinco mínimos (R$ 1.750), ela oscilou positivamente dois pontos –dentro da margem de erro do levantamento.
É nesse nicho que o jornal dos Frias se agarra. O trecho abaixo é emblemático: “A variação mais significativa na avaliação de Lula ocorreu entre os brasileiros com renda familiar mensal acima dos dez salários mínimos (R$ 3.500), segmento no qual 39% costumam viajar de avião, taxa cinco vezes maior do que a verificada entre o total dos entrevistados. Comportamento semelhante ocorreu entre os pesquisados quando se leva em conta o grau de escolaridade”.
Para os Frias, somente essa parte da população (cerca de 7% dos brasileiros) é capaz de fazer uma avaliação adequada do governo. No total, o Datafolha ouviu 2.095 pessoas em 211 municípios em todas as regiões do país. Talvez o jornal devesse enviar para essas regiões mais do que pesquisadores, mas também alguns repórteres para descobrir que há um Brasil diferente daquele a que pertence a “população esclarecida” do país.
Entre os que confessam já ter feito a 'brincadeira', estão o neto de Leonel Brizola, Bruno Chateaubriand, apresentador do 'Viva a Noite', Boninho, diretor de TV, e Narcisa Tamborindeguy.Bruno Chateaubriand é neto do Brizola?
Agora me digam: E se um pedreiro que está passando na hora resolve revidar e jogar um PEDREGULHO na fuça deles? O que aconteceria?
Cambada de filhos da puta!