As madamas paulistanas que resolveram gastar a sola e o salto-alto de seus sapatos, comprados dos muambeiros de luxo da Daslu, desfilando em protestos contra o petulante membro da senzala que resolveu dar ordens à casa grande, podem tirar o Honda da chuva:
Do Vermelho:
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Datafolha mostra que popularidade de Lula segue inalterada
Pesquisa nacional do Datafolha realizada nos dias 1 e 2 de agosto, duas semanas após o acidente da TAM em Congonhas que matou 199 pessoas, mostra que 48% dos brasileiros acham que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua ótimo ou bom.
O percentual é idêntico ao registrado em março e praticamente igual ao que Lula tinha no início de outubro de 2006 (49%). Os números mostram que, ao contrário do que insiste a mídia hegemônica e parte da elite brasileira, a população tem discernimento suficiente para não atribuir tragédias dessa natureza a eventuais problemas do governo.
Entre o mês de março e agora, a taxa de ruim/péssimo do governo apenas oscilou, de 14% para 15%. Em outubro passado era maior: 17%.
A reportagem da Folha de S.Paulo deste domingo (5) mostra o inconformismo do jornal diante dos números. Entre as explicações para a não-alteração da popularidade do presidente estão o fato de que a grande maioria dos brasileiros é pobre e a constatação de que apenas uma minoria viaja de avião (8%).
Além disso, a Folha entende que a boa situação do país a situação econômica do país e a cada vez maior eficiência do programa Bolsa Família “também ajudam a entender a manutenção da alta popularidade de Lula”. Apenas isso e nada mais que isso.
Avaliação inadequada
Entre os mais ricos, com renda familiar mensal acima de dez mínimos (R$ 3.500), a avaliação do presidente Lula despencou sete pontos entre março e agora. Mas entre os que ganham até cinco mínimos (R$ 1.750), ela oscilou positivamente dois pontos –dentro da margem de erro do levantamento.
É nesse nicho que o jornal dos Frias se agarra. O trecho abaixo é emblemático: “A variação mais significativa na avaliação de Lula ocorreu entre os brasileiros com renda familiar mensal acima dos dez salários mínimos (R$ 3.500), segmento no qual 39% costumam viajar de avião, taxa cinco vezes maior do que a verificada entre o total dos entrevistados. Comportamento semelhante ocorreu entre os pesquisados quando se leva em conta o grau de escolaridade”.
Para os Frias, somente essa parte da população (cerca de 7% dos brasileiros) é capaz de fazer uma avaliação adequada do governo. No total, o Datafolha ouviu 2.095 pessoas em 211 municípios em todas as regiões do país. Talvez o jornal devesse enviar para essas regiões mais do que pesquisadores, mas também alguns repórteres para descobrir que há um Brasil diferente daquele a que pertence a “população esclarecida” do país.
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