Interessante que na área de informática sempre existiu a idéia de que software não deveria ser pago, por não ser físico não deve ter valor. O pessoal da IBM deveria pensar algo similar quando se reuniu com Bill Gates e lhe entregou o mercado de sistemas operacionais. Na internet ocorre o mesmo, não é muito popular o pagamento por conteúdo virtual.
Esta mesma idéia vem destruindo o mercado da música. Atente que há uma grande diferença entre música e mercado da música, sendo que só o segundo esta perdendo. Uma maioria sempre esteve disposta a pagar por discos de plástico, mas não apenas pelo conteúdo musical como no caso do mp3. As gravadoras se debatem, mas provavelmente não conseguirão se manter. Num futuro próximo devem surgir mais bandas independentes, divulgam a música com mp3, clipes no you tube e ganham dinheiro é com show mesmo.
Com softwares creio que a tendência é a mesma. A internet possibilitou que programadores trabalhassem juntos utilizando seu horário de lazer em projetos sem proprietário e sem objetivos financeiros. Conforme a internet se populariza, surgem mais programadores conectados, e uma pequena porcentagem destes passa a colaborar com este tipo de trabalho. Como a rede já chega a centenas de milhões, esta pequena porcentagem gera um exército de programadores maior que o de qualquer empresa privada. Todos gerando código sem cobrar por nada.
A qualidade destes códigos é excelente, muitas vezes superando softwares proprietários. Correções são feitas mais rapidamente e sugestões de usuários são adicionadas com mais facilidade. Ainda teremos que conviver com softwares domésticos pagos por um tempo, mas apenas porque as pessoas ainda estão acostumadas com o padrão destes.
Antes que eu me esqueça:Suspenso pregão da Receita para compra de R$ 40 milhões em Office
29 agosto 2007
Software Livre II
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