Estou há muito tempo sem postar, mas pretendo retornar em breve, com força total.
Enquanto isso, devo recomendar o artigo de Bernado Kucinski na Carta Maior sobre a polêmica greve de fome de Luiz Cappio: Natal da discórdia. Assino embaixo.
Estou há muito tempo sem postar, mas pretendo retornar em breve, com força total.
Enquanto isso, devo recomendar o artigo de Bernado Kucinski na Carta Maior sobre a polêmica greve de fome de Luiz Cappio: Natal da discórdia. Assino embaixo.
Esta é uma lanchonete da rede Burger King no Camp Liberty, segundo a Carta Capital desta semana uma espécie de Disney + Platoon. O "acampamento liberdade" também tem Pizza Hut, Subway, Taco Bell e mais algumas dezenas de redes.
Este é o símbolo da liberdade estadunidense, franquias de Fast Food. Quando se intitulam Terra da Liberdade, apenas afirmam ser um lugar cheio de comida ruim sustentada por propagandas. Começam a lavagem cerebral quando vc ainda é pequeno, mais suscetível e interessado nas surpresas oferecidas com os lanches. Ou seja, as empresas tem plena liberdade para convencê-lo de consumir utilizando qualquer meio disponível.
Neste ponto prefiro a guerra do Vietnam, onde os soldados eram abastecidos com ópio, cocaína e maconha. Se algum dia for obrigado a pegar uma arma prefiro estar chapado do que ter um sanduíche de duvidosas propriedades nutritivas.
Faz tempo que não escrevemos algo por aqui. Não sei quanto aos motivos do Chapado, mas vamos aos meus. Não publico nada nesta casa desde que comecei a jogar World of Warcraft, talvez um dos jogos mais viciantes já feitos.
Fora estes e diversos outros casos que já li a respeito, posso atestar o potencial de vício deste MMORPG.
Tenho experiência na área, um longo histórico de jogos iniciando pelo Atari com um foco maior nos computadores. Muitos títulos, igual número de vícios. Apenas exemplificando, pois uma lista completa seria MUITO longa: StreetRod, Dune2, Starcraft, Paciências, Dota, X-Com, SIM qualquer coisa, inúmeros jogos em flash. Também devo mencionar dois anos de baixo aproveitamento universitário por causa de Diablo2.
Hoje sonhei ter publicado novamente. Acordei pensando se poderia ser um ato do inconsciente bêbado, algo muito comum quando se deixa o computador ligado e sai para chapar o coco. Sempre penso que na volta ainda vou querer jogar WoW tanto quanto na saída, mas algumas vezes, impedido pelo cansaço, opto apenas por navegar um pouco. Comecei a imaginar o tipo de besteiras que poderia ter escrito, quantas pessoas teria ofendido ou idéias estuprado.
Acesso para verificar, no mínimo estariam garantidas algumas risadas. Nada, resolvo escrever sobre o vício para me manter afastado por alguns momentos.
Como é o jogo? Imagine uma espécie de paciência com diferentes níveis de dificuldades. Ao vencer os níveis fáceis o jogador ganha recompensas que facilitam os níveis mais difíceis, que por sua vez oferecem recompensas melhores. Acrescente gráficos fantásticos, um mundo a ser explorado e outros itens acessórios. Também existe a possibilidade de conversar com os amigos do jogo, eliminando a necessidade de encontrá-los na vida real, o que diminuiria a quantidade de tempo que vc pode jogar.
Fausto Wolff, de quem já tratamos aqui, caiu em desgraça ao publicar como seu um texto de outrem.
Fiquei sabendo deste caso, que me deixou estupefato, n´O Biscoito do prof. Idelber, mas o Biajoni mostra que o caso vem repercutindo.
Acompanharei atentamente o desenrolar do assunto.
Por essa ninguém esperava...
Patch Adams consegue ser muito mais figura que Robin Willians, que o interpretou no cinema. Aqui, em entrevista à VTV, com direito a gravata de patinho e camisa de gueixas:
Esta eu também fiquei sabendo pelo Azenha:
O que mais me assusta? Os aplausos, aqueles que riem ao fundo, a passividade dos demais. Ao presenciar um abuso destes vc ficaria quieto?
Armado com um livro ele só fez uma pergunta, teve como resposta brutalidade policial totalmente descabida. Cinco policiais e armas de choque para imobilizar uma pergunta, só faltou queimarem o livro. Num país que se auto-intitula "terra da liberdade".
Por enquanto só assino um canal do YouTube, o do Azenha. Em sua última atualização colocou o fantástico The Shock Doctrine:
No sítio homônimo indicado, fico sabendo que o vídeo é propaganda do livro, também homônimo, que está para ser lançado nos EUA. Por enquanto sem previsão para o Brasil.
A revista Carta Capital publicou uma matéria de Paula Pacheco chamada "A elite esperneia":
Desde a separação de Ricardo Mansur, em 2003, Patrícia Rollo leva uma vida mais modesta. Trocou a espaçosa casa no Morumbi por um apartamento pequeno, ainda que bem decorado, na região dos Jardins. Os lautos tempos de primeira-dama do império Mesbla e Mappin parecem coisas do passado. Patrícia, porém, como ela mesma diz, continua a fazer parte de um “clubinho”, um universo de brasileiros que mal chegam à casa do milhão de integrantes, usualmente denominados de elites.
A exemplo de vários dos seus pares, Patrícia está cansada. E não só do presidente Lula ou do caos aéreo. Está farta de ser apontada, ao lado dos amigos, como responsável pelas mazelas históricas do País. “Os menos privilegiados fantasiam a elite como uma vida perfeita”, afirma a socialite. Antes de continuar o raciocínio, manuseia o colar de pérolas. “O povo está acomodado. Não vou falar dos baianos. Será que devo falar? Até pelo clima, pelo calor, pela falta de cultura, é inerte. Tem gente que fica com o Bolsa Família e não trabalha mais”, analisa, para em seguida enumerar seus apoios a projetos sociais. Entre eles, a doação dos lucros do livro Boas Maneiras – Nunca é tarde para aprender ao projeto Escola do Futuro, que mantém 600 alunos carentes.
A reação de Patrícia é parte de um fenômeno que tem se manifestado de forma mais constante e do qual o movimento Cansei, encabeçado pela seção paulista da Ordem dos Advogados do Brasil, o promoter João Dória Jr., cantores e celebridades, é a face mais pública e comportada. Nos cafés de 9 reais e coiffeurs, nas mesas dos restaurantes que servem Petrus nas suas cartas de vinho e nas butiques de grife das maiores cidades percebem-se os indícios de uma rebelião dos abastados, pautados pelo noticiário renitente e monocórdio acerca da “corrupção nunca antes vista” e menos afeitos a admitir responsabilidade pelo enorme fosso social, pela captura do Estado por interesses privados e pelas limitações da cidadania que, no fim das contas, afeta a todos.
A BBC informa que: "60 % dos americanos lembram do 11/09 (2001) uma vez por semana". Entretanto, do 11/09 da foto acima - que eles financiaram, planejaram e ajudaram a executar, e acabou com a morte do presidente democrático do Chile - eles não se lembram nunca.
Belo anuncio (descoberto aqui):
A Rede Blogo é uma iniciativa do SIVUCA. A estréia foi quentíssima e contém, entre outras coisas:
O cartunista Carlos Latuff e o jornalista e escritor Mário Augusto Jakobskind entrevistam o escritor, super-herói e jornalista FaustoWolff, onde ele fala sobre o Vietnã e um pouco sobre o Iraque:
A maioria das pessoas verá a moça girando em sentido horário. Uma minoria, geralmente canhotos, verá a moça girando em sentido anti-horário. Isto é por conta do lado dominante do cérebro de cada um. Com um pouco de teimosia é possível vê-la girando para o lado que se desejar.
Ou: O que você tem para fazer dia 15 de setembro?
Eduardo Guimarães está organizando o Movimento. O Azenha está ajudando a divulgar. De início, só de início, pretende-se fazer uma manifestação em frente à Folha, a manifestação é contra o deplorável estado panfletário a que chegou a nossa grande imprensa. Leia a primeira versão, ainda sendo ajustada, do manifesto:
Percebi que tem algumas pessoas que comentam blogoseira afora e se assinam simplesmente "Elton", como eu faço.
Para evitar confusões, passo a assinar "Chapado", que diz muito mais sobre minha pessoa.
Uma matéria da Economist sobre a redução do apoio à pena de morte nos EUA trás a seguinte informação:
Capital punishment is hardly controversial in Texas. Nearly three-quarters of Texans approve of it. In June the governor signed a law that would make some people who rape children eligible for it. But Texas is special. It now accounts for nearly half of all executions in America, of which there have been over 1,000 since 1976. During the six years in which George Bush was governor, the state put 152 people to death. No other governor in America's recent history except his successor, Rick Perry, has overseen so many executions.
E ele tem coragem de dizer que pesquisa com célula tronco é imoral ou antiético. O Hermenauta é que está certo:
Um conservador é alguém para quem a vida começa na concepção e acaba no nascimento.
Os softwares livres se baseiam em um novo conceito de copyright onde a cópia é permitida gratuitamente desde que se mantenham os créditos aos criadores, créditos e não royalties. Ou seja, o que é criado pode ser utilizado e modificado livremente sem custos. Isto é conhecido como open-source ou copyleft, e quem estiver lendo as últimas publicações sabe como esta estratégia vem se popularizando na produção de softwares.
Nos últimos anos esta idéia de código livre tem se expandido para outras áreas, sempre com a ajuda da internet. Creio que a maioria dos internautas já está familiarizada com o Wikipedia. O principio é o mesmo, mas o objetivo é uma enciclopédia gratuita e editável por qualquer pessoa. Talvez possa ser um pouco decepcionante navegar na versão em português, creio que pelo pequeno número de colaboradores alguns textos ainda são bastante fracos. Recomendo o acesso à versão em inglês.
Outro exemplo é a arquitetura livre utilizada pelo projeto Architecture for Humanity. Utilizando a mesma idéia de código livre, arquitetos de todo o mundo ajudam a desenvolver soluções voltados para os mais necessitados, sejam as vitimas de catástrofes naturais, guerras ou das mazelas do mundo subdesenvolvido.
E se este conceito fosse utilizado para o desenvolvimento de remédios? Um grande número de pesquisadores gerando dados e experiências, imediatamente e gratuitamente compartilhando as informações. Poderia ser semelhante ao projeto de arquitetura, focando nas doenças que mais afligem os países pobres e não são financeiramente interessantes para os grandes laboratórios.
Acho que a tendência vai ser a extinção de royalties e copyright, mas até lá teremos um longo caminho. Comecemos aos poucos.
Interessante que na área de informática sempre existiu a idéia de que software não deveria ser pago, por não ser físico não deve ter valor. O pessoal da IBM deveria pensar algo similar quando se reuniu com Bill Gates e lhe entregou o mercado de sistemas operacionais. Na internet ocorre o mesmo, não é muito popular o pagamento por conteúdo virtual.
Esta mesma idéia vem destruindo o mercado da música. Atente que há uma grande diferença entre música e mercado da música, sendo que só o segundo esta perdendo. Uma maioria sempre esteve disposta a pagar por discos de plástico, mas não apenas pelo conteúdo musical como no caso do mp3. As gravadoras se debatem, mas provavelmente não conseguirão se manter. Num futuro próximo devem surgir mais bandas independentes, divulgam a música com mp3, clipes no you tube e ganham dinheiro é com show mesmo.
Com softwares creio que a tendência é a mesma. A internet possibilitou que programadores trabalhassem juntos utilizando seu horário de lazer em projetos sem proprietário e sem objetivos financeiros. Conforme a internet se populariza, surgem mais programadores conectados, e uma pequena porcentagem destes passa a colaborar com este tipo de trabalho. Como a rede já chega a centenas de milhões, esta pequena porcentagem gera um exército de programadores maior que o de qualquer empresa privada. Todos gerando código sem cobrar por nada.
A qualidade destes códigos é excelente, muitas vezes superando softwares proprietários. Correções são feitas mais rapidamente e sugestões de usuários são adicionadas com mais facilidade. Ainda teremos que conviver com softwares domésticos pagos por um tempo, mas apenas porque as pessoas ainda estão acostumadas com o padrão destes.
Antes que eu me esqueça:Suspenso pregão da Receita para compra de R$ 40 milhões em Office
Francamente, mas que bufa sem cheiro foi este Cansei.
Primeiro, foi ridicularizado à direita e à esquerda. Até o Jô, insuspeito de lulismo, ridicularizou a patota.
Então a OAB-RJ denunciou o golpismo do movimento e a OAB nacional decidiu não apoiá-lo.
Intitulado “Escolha de aliados”, o editorial “recomenda” ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva quem devem ser seus aliados e quem estão proibidos de sê-lo.
...
Quem são os gatos colocados no mesmo saco: os manifestantes que ocuparam as instalações da hidrelétrica de Tucuruí, o MST e movimentos similares, os sindicalistas contrários à emenda 3 e os estudantes que ocuparam a reitoria da Universidade de São Paulo (USP). O editorial não economiza qualificativos para definir esses movimentos: terroristas, ultra-esquerdistas, inimigos da democracia, autoritários e populistas. Sem estabelecer qualquer distinção entre esses diferentes episódios, articula-os como uma suposta escalada autoritária que estaria ameaçando a Constituição e a democracia brasileira. E defende que o presidente Lula se afaste imediatamente desses antigos aliados e também dos “populistas” Evo Morales e Hugo Chávez.
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O editorialista de O Globo escreveu: “Muitas dessas organizações que atentam contra a ordem constituída se valem de antigas alianças com o PT e da proximidade do presidente, que, de forma temerária, já permitiu que uma bandeira do MST fosse desfraldada em seu gabinete, enquanto ostentava um chapéu do movimento como se fosse um dos militantes que desrespeitam a lei ao invadir propriedades privadas e depredar instalações de empresas. Espera-se que, assim como Lula parece ter entendido o que de fato representa para o país em ameaças a ação deletéria dos populistas Hugo Chávez e Evo Morales no continente, também compreenda que, para levar adiante o projeto de colocar o Brasil num longo ciclo de crescimento sustentado, terá de abandonar pela estrada antigos aliados, beneficiários de todo um arcabouço de normas e leis feitas para transferir dinheiro público para minorias privilegiadas”.
Vive a Nação dias gloriosos. Porque souberam unir-se todos os patriotas, independentemente de vinculações políticas, simpatias ou opinião sobre problemas isolados, para salvar o que é essencial: a democracia, a lei e a ordem. Graças à decisão e ao heroísmo das Forças Armadas, que obedientes a seus chefes demonstraram a falta de visão dos que tentavam destruir a hierarquia e a disciplina, o Brasil livrou-se do Governo irresponsável, que insistia em arrastá-lo para rumos contrários à sua vocação e tradições. Como dizíamos, no editorial de anteontem, a legalidade não poderia ser a garantia da subversão, a escora dos agitadores, o anteparo da desordem. Em nome da legalidade, não seria legítimo admitir o assassínio das instituições, como se vinha fazendo, diante da Nação horrorizada.
Agora, o Congresso dará o remédio constitucional à situação existente, para que o País continue sua marcha em direção a seu grande destino, sem que os direitos individuais sejam afetados, sem que as liberdades públicas desapareçam, sem que o poder do Estado volte a ser usado em favor da desordem, da indisciplina e de tudo aquilo que nos estava a levar à anarquia e ao comunismo. Poderemos, desde hoje, encarar o futuro confiantemente, certos, enfim, de que todos os nossos problemas terão soluções, pois os negócios públicos não mais serão geridos com má-fé, demagogia e insensatez.
Salvos da comunização que celeremente se preparava, os brasileiros devem agradecer aos bravos militares, que os protegeram de seus inimigos. Devemos felicitar-nos porque as Forças Armadas, fiéis ao dispositivo constitucional que as obriga a defender a Pátria e a garantir os poderes constitucionais, a lei e a ordem, não confundiram a sua relevante missão com a servil obediência ao Chefe de apenas um daqueles poderes, o Executivo. As Forças Armadas, diz o Art. 176 da Carta Magna, "são instituições permanentes, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade do Presidente da República E DENTRO DOS LIMITES DA LEI.
No momento em que o Sr. João Goulart ignorou a hierarquia e desprezou a disciplina de um dos ramos das Forças Armadas, a Marinha de Guerra, saiu dos limites da lei, perdendo, consequentemente, o direito a ser considerado como um símbolo da legalidade, assim como as condições indispensáveis à Chefia da Nação e ao Comando das corporações militares. Sua presença e suas palavras na reunião realizada no Automóvel Clube, vincularam-no, definitivamente, aos adversários da democracia e da lei. Atendendo aos anseios nacionais, de paz, tranqüilidade e progresso, impossibilitados, nos últimos tempos, pela ação subversiva orientada pelo Palácio do Planalto, as Forças Armadas chamaram a si a tarefa de restaurar a Nação na integridade de seus direitos, livrando-os do amargo fim que lhe estava reservado pelos vermelhos que haviam envolvido o Executivo Federal.
Este não foi um movimento partidário. Dele participaram todos os setores conscientes da vida política brasileira, pois a ninguém escapava o significado das manobras presidenciais. Aliaram-se os mais ilustres líderes políticos, os mais respeitados Governadores, com o mesmo intuito redentor que animou as Forças Armadas. Era a sorte da democracia no Brasil que estava em jogo. A esses líderes civis devemos, igualmente, externar a gratidão de nosso povo. Mas, por isto que nacional, na mais ampla acepção da palavra, o movimento vitorioso não pertence a ninguém. É da Pátria, do Povo e do Regime. Não foi contra qualquer reivindicação popular, contra qualquer idéia que, enquadrada dentro dos princípios constitucionais, objetive o bem do povo e o progresso do País.
Se os banidos, para intrigarem os brasileiros com seus líderes e com os chefes militares, afirmarem o contrário, estarão mentindo, estarão, como sempre, procurando engodar as massas trabalhadoras, que não lhes devem dar ouvidos. Confiamos em que o Congresso votará, rapidamente, as medidas reclamadas para que se inicie no Brasil uma época de justiça e harmonia social. Mais uma vez, o povo brasileiro foi socorrido pela Providência Divina, que lhe permitiu superar a grave crise, sem maiores sofrimentos e luto. Sejamos dignos de tão grande favor.
A gente sabe que, infelizmente, o número de pessoas que lêem jornal ainda é muito reduzido no País e mesmo os que vêem os noticiários pela televisão não constituem maioria.
Os itens, por exemplo, de segurança, como airbag, ABS, os itens de conforto, como os novos tipo de CD mp3, essa coisa toda. Então, você vai, o país vai crescendo com essa coisa toda. Então, a nossa visão é de que o governo sinaliza, com toda a nitidez a manutenção da estabilidade, a inflação sob controle, as taxas de juros devem cair ainda mais, elas vão caindo naturalmente e nós achamos que até o final do Governo Lula, eu não digo um crescimento já assim como está acontecendo esse ano, mas crescer, continuaremos a crescer pelo menos até o fim do Governo Lula.
Quer dizer, então que, quando o povo brasileiro elegeu o presidente Fernando Henrique Cardoso duas vezes, a maioria tinha PhD na Sorbonne e um padrão de vida de Orange County, na California ?
Este está rodando na Internet mais que dentadura em boca de velho. Coisa boa tem que ser divulgada, mesmo.
A letra:
Sou classe média
Papagaio de todo telejornal
Eu acredito
Na imparcialidade da revista semanal
Sou classe média
Compro roupa e gasolina no cartão
Odeio “coletivos”
E vou de carro que comprei a prestação
Só pago impostos
Estou sempre no limite do meu cheque especial
Eu viajo pouco, no máximo um pacote cvc tri-anual
Mais eu “to nem ai”
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não “to nem aqui”
Se morre gente ou tem enchente em itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda
Mas fico indignado com estado quando sou incomodado
Pelo pedinte esfomeado que me estende a mão
O pára-brisa ensaboado
É camelo, biju com bala
E as peripécias do artista malabarista do farol
Mas se o assalto é em moema
O assassinato é no “jardins”
A filha do executivo é estuprada até o fim
Ai a mídia manifesta a sua opinião regressa
De implantar pena de morte, ou reduzir a idade penal
E eu que sou bem informado concordo e faço passeata
Enquanto aumenta a audiência e a tiragem do jornal
Porque eu não “to nem ai”
Se o traficante é quem manda na favela
Eu não “to nem aqui”
Se morre gente ou tem enchente em itaquera
Eu quero é que se exploda a periferia toda
Toda tragédia só me importa quando bate em minha porta
Porque é mais fácil condenar quem já cumpre pena de vida
Datafolha mostra que popularidade de Lula segue inalterada
Pesquisa nacional do Datafolha realizada nos dias 1 e 2 de agosto, duas semanas após o acidente da TAM em Congonhas que matou 199 pessoas, mostra que 48% dos brasileiros acham que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua ótimo ou bom.
O percentual é idêntico ao registrado em março e praticamente igual ao que Lula tinha no início de outubro de 2006 (49%). Os números mostram que, ao contrário do que insiste a mídia hegemônica e parte da elite brasileira, a população tem discernimento suficiente para não atribuir tragédias dessa natureza a eventuais problemas do governo.
Entre o mês de março e agora, a taxa de ruim/péssimo do governo apenas oscilou, de 14% para 15%. Em outubro passado era maior: 17%.
A reportagem da Folha de S.Paulo deste domingo (5) mostra o inconformismo do jornal diante dos números. Entre as explicações para a não-alteração da popularidade do presidente estão o fato de que a grande maioria dos brasileiros é pobre e a constatação de que apenas uma minoria viaja de avião (8%).
Além disso, a Folha entende que a boa situação do país a situação econômica do país e a cada vez maior eficiência do programa Bolsa Família “também ajudam a entender a manutenção da alta popularidade de Lula”. Apenas isso e nada mais que isso.
Avaliação inadequada
Entre os mais ricos, com renda familiar mensal acima de dez mínimos (R$ 3.500), a avaliação do presidente Lula despencou sete pontos entre março e agora. Mas entre os que ganham até cinco mínimos (R$ 1.750), ela oscilou positivamente dois pontos –dentro da margem de erro do levantamento.
É nesse nicho que o jornal dos Frias se agarra. O trecho abaixo é emblemático: “A variação mais significativa na avaliação de Lula ocorreu entre os brasileiros com renda familiar mensal acima dos dez salários mínimos (R$ 3.500), segmento no qual 39% costumam viajar de avião, taxa cinco vezes maior do que a verificada entre o total dos entrevistados. Comportamento semelhante ocorreu entre os pesquisados quando se leva em conta o grau de escolaridade”.
Para os Frias, somente essa parte da população (cerca de 7% dos brasileiros) é capaz de fazer uma avaliação adequada do governo. No total, o Datafolha ouviu 2.095 pessoas em 211 municípios em todas as regiões do país. Talvez o jornal devesse enviar para essas regiões mais do que pesquisadores, mas também alguns repórteres para descobrir que há um Brasil diferente daquele a que pertence a “população esclarecida” do país.
Entre os que confessam já ter feito a 'brincadeira', estão o neto de Leonel Brizola, Bruno Chateaubriand, apresentador do 'Viva a Noite', Boninho, diretor de TV, e Narcisa Tamborindeguy.Bruno Chateaubriand é neto do Brizola?
Agora me digam: E se um pedreiro que está passando na hora resolve revidar e jogar um PEDREGULHO na fuça deles? O que aconteceria?
Cambada de filhos da puta!
Abismo social divide opiniões sobre a crise
Caio Junqueira e Cristiane Agostine
25/07/2007
Pelo céu e pela terra, eles estão conectados a Congonhas. Uns, com maior poder aquisitivo, utilizam-no para comparecer aos seus compromissos de trabalho ou para fazer turismo no país ou no exterior. Outros, que nunca o utilizaram, moram na favela Águas Espraiadas, a mais próxima ao mais movimentado aeroporto brasileiro. A dez minutos de caminhada da cabeceira da pista, vivem em condições precárias cerca de 500 famílias que se ligam ao aeroporto, seja pelo vínculo profissional ou pelo cedo despertar que os aviões provoca.
Em tempos de busca de culpados, a intimidade e a diversidade que essas pessoas têm com o cenário do mais trágico acidente da aviação nacional os credencia a opinar sobre as causas de uma crise aérea que chega aos dez meses sem prazo para solucionar-se. No abismo social que as diferencia, uma única passagem de avião custa mais do que o mês inteiro de trabalho dos vizinhos de Congonhas. Esse abismo também está retratado nas opiniões sobre os culpados pela crise aérea.
Dentro do saguão do aeroporto, os passageiros que aguardavam seus vôos atrasados apontam um amplo rol de culpados, encabeçados pelo governo federal, na sua mais representativa figura, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ainda assim, ele divide o espaço com o apetite financeiro das companhias aéreas, com o comando, ou não-comando aéreo nacional e com a sociedade em geral, tida como apática, passiva e tranqüila demais quanto ao que a afeta.
Na favela, ao contrário, a crise não colou no presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Para os moradores ouvidos -a maioria de eleitores petistas - o principal responsável é a Infraero, principalmente por ter liberado a pista para pouso antes do completo término da reforma. Medida tomada, segundo eles, após grande pressão das companhias aéreas. O governador paulista, José Serra (PSDB), e o prefeito Gilberto Kassab (DEM), são tidos como "oportunistas" por usar o local da tragédia para fazer críticas ao governo federal.
Moradora da comunidade, Arlene Alves Santos, de 26 anos, acredita que a culpa está na pressão das empresas. "Foi antes de colocarem os anti-derrapantes", explica, de uma forma simples. Os relatos de seu marido, que trabalha na infra-estrutura do aeroporto, e sua própria experiência de já ter prestado serviços de limpeza por quatro anos a uma companhia, ajudam-na a argumentar que o lobby dos empresários do setor aprofundou a crise aérea. "Agora ainda vem a Infraero dizendo que vai aumentar a passagem. Mas há quanto tempo esse problema está acontecendo? Não adianta. É para pagar os prejuízos dos aeroportos ."
Vizinha de Arlene e uma das líderes da favela, Marluce Alves Bezerra diz que começou a acompanhar a crise nos aeroportos neste ano, desde que viu pessoas dormindo nos aeroportos e também chegou à conclusão parecida de sua colega. "O problema é que foram encostando aviões e não aumentaram a pista. Os empresários, os donos das empresas aéreas sabem o que acontece", afirma. "As parcerias entre governo e empresários deveriam aumentar. Se os empresários se preocupassem mais, isso não teria acontecido. "
Olhando para os painéis dentro do aeroporto, o economista João Camargo, 59 anos, compartilha da mesma opinião, embora seja eleitor do PSDB: a culpa maior é das companhias. "Vejo uma indústria que tem um acréscimo total de receita de 20% e lucro líquido de 25% nos últimos três anos. E ainda conseguem criar esses embaraços. Falta de dinheiro não é. É incompetência mesmo. Temos duas empresas que dominam o mercado e tem força, não se deram conta que estão matando a própria indústria que lideram", afirma ele, que tenta desde segunda-feira retornar a Goiânia. Estende, porém, sua avaliação crítica para o governo federal, que, afirma, não prioriza a classe média, é refém dos grandes grupos econômicos e só trabalha para a classe marginalizada.
Na favela, a filha de Marluce, a jovem Marília Alves Bezerra, de 19 anos, segue o economista no ataque ao governo. Ao contrário dos seus companheiros de bairro, ficou indignada com a ausência dele e lembra que até o mesmo o presidente argentino mostrou solidariedade antes do brasileiro. A jovem ressalta, entretanto, que as palavras de Lula não teriam importância, "porque ninguém acredita mais nele". Desiludida com os políticos, diz que seus próximos votos seguirão o mesmo destino de seu primeiro voto: serão anulados.
Marília não é a única a mostrar descontentamento com os políticos. Alguns, insistem em preservar os seus eleitos, como é o caso do aposentado Izael José da Silva Ribeiro, de 60 anos. Ele ataca o desempenho da Infraero e da Aeronáutica na crise, mas não faz nenhuma vinculação ao governo federal, tampouco ao presidente da República. Ex-funcionário de empresas aéreas, Izael também reforça a tese de que os empresários do setor aéreo têm culpa na crise e credita a eles parte do débito.
"O presidente tem que ajudar os aeroportos, dar mais recursos, desativar Congonhas e transformar o aeroporto em um shopping. Mas não é da responsabilidade dele esse problema todo. É responsabilidade dos donos de avião, da TAM, da Gol", diz. Eleitor de Lula e da ministra Marta Suplicy, ex--prefeita de São Paulo, o aposentado declara que votará nos dois políticos "quantas vezes eles forem candidatos". "Eles fizeram muito pela gente, os pobres". O apoio a ex-prefeita, inclusive, é à prova de qualquer declaração, como "relaxa e goza", dita pela ministra no meio da crise aérea: "Acho que ela não fez por mal. Às vezes a gente fala coisa que não pode."
Esse afago no presidente da República é contrastado por um jovem casal de Uberlândia, interior de Minas Gerais. Voltando de uma viagem pela França, Holanda, Inglaterra, Bélgica e Itália, eles atacam Lula. Entre as queixas, a vergonha que passaram na viagem pela crise aérea.
"A visão do Brasil no exterior é muito ruim. A gente é muito mal tratado por causa disso. Depois do acidente, mexicanos vieram falar: 'Olha seu país aí'. Até mexicano! Sem falar que todos os guias turísticos na França ficam tirando sarro do Lula, dizendo que nosso presidente é uma piada A gente fica chateado. Olham a gente de cima para baixo. Dizem que é país subdesenvolvido. Mas subdesenvolvido é quem governa o país", afirma o médico Rodrigo de Almeida, 34 anos, eleitor tucano que anseia pela candidatura do governador mineiro e tucano Aécio Neves em 2010. "O Lula não tem mais moral, perdeu o comando, não sabe o que está acontecendo", afirma, ao lado da mulher, a advogada Lídia de Almeida, 30 anos.
Tensa com a longa fila e o adiamento do retorno à cidade natal para amanhã, ela reclama das companhias aéreas: "As empresas têm a parcela de culpa. Minha relação jurídica é com elas. A gente fica aqui esperando e não dão nem um copo d'água."
Próximo ao casal, falando tranqüilamente ao celular, o executivo da área de Tecnologia da Informação Carlos Anunciação, 41 anos, diretor comercial na área de TI, diverge de seus colegas de aeroporto. " A crise vem de uma conjunção de fatores. Desde o crescimento da utilização dos aeroportos até a falta de planejamento para suportar isso. É difícil apontar os culpados. Na essência, é da população, porque é ela quem elege os dirigentes." Para o executivo falta tanto empenho dos governantes como das companhias aéreas. Mas o problema real do país passa longe dos aeroportos. "Tem gente que não tem nem como pegar avião. Fala-se de um caos, mas quantas pessoas utilizam avião? E quantas morrem por problemas de saúde? O problema aqui é que pega uma faixa da população que mexe com o Produto Interno Bruto (PIB). Mas essa crise está longe de ser o pior problema do Brasil."
Viva a catástrofe! Os bons tempos voltaram
Sempre que há uma catástrofe nacional, irrompe uma euforia de cabeça para baixo. É como se a opinião pública dissesse: "Eu não avisei? Bem que eu falei, não adianta tentar que sempre dá tudo errado...".
Há um grande amor brasileiro pelo fracasso. Quando ele acontece, é um alívio. O fracasso é bom porque nos tira a ansiedade da luta. Já perdemos, para que lutar? O avião explodindo nos dá uma sensação de realidade. Parece o Brasil indo a pique -o grande desejo oculto da sociedade alijada dos podres poderes políticos, que giram sozinhos como parafusos espanados.
Não é uma ameaça de CPI, não é um perigo de crash da Bolsa. É morte, gás e fogo. E nossa vida fica mais real e podemos, então, aliviados, botar a culpa em alguém.
Chovem cartas de leitores nos jornais. Todas exultam de indignação moral, todas denotam incompreensão com o programa do governo de reformar o sistema, programa muito "macro", mal explicado, "muito cabeça" para a população.
Nada como um desastre ou escândalo para acalmar a platéia. E a oposição, aliada à oligarquia, usa bem isso. Danem-se as questões importantes, dane-se a crise externa, dane-se tudo. Bom é fofoca e denúncia. A finalidade da política é impedir o país de fazer política. Nada acontece, dando a impressão de que muito está acontecendo.
Há uma tradição colonial de que nossa vida é um conto-do-vigário em que caímos. Somos sempre vítimas de alguém. Nunca somos nós mesmos. Ninguém se sente vigarista.
O fracasso nos enobrece. O culto português à impossibilidade é famoso. Numa sociedade patrimonialista como Portugal do séc. 16, em que só o Estado-Rei valia, a sociedade era uma massa sem vida própria. Suas derrotas eram vistas com bons olhos, pois legitimavam a dependência ao rei. Fomos educados para o fracasso. Até hoje somos assim. Só nos resta xingar e desejar o mal do país.
Quem tem coragem de ir à TV e dizer: "O Brasil está melhorando!", mesmo que esteja? Ninguém diz. É feio. Falar mal do país é uma forma de se limpar. Sentimo-nos fora do poder, logo é normal sabotar. O avião da TAM derreteu feito bala de açúcar na boca dos golpistas.
O fracasso é uma vitória para muitos. Não fui eu que fracassei, foi o governo, o “populismo”. O maior inimigo da democracia é a aliança entre o ideologismo regressista e a oligarquia vingativa. Nossos heróis todos fracassaram. Enforcados, esquartejados, revoltas abortadas, revoluções perdidas. Peguem um herói norte-americano: Paul Revere, por exemplo. Cavalgou 24 horas e conseguiu salvar tropas americanas na Guerra da Independência. Foi o herói da eficiência. Aqui, só os fracassados verão Deus.
O que moveu Pedro Simon e Arthur Virgilio foi a esperança do caos. Pedro Simon se acha o missionário da catástrofe. Ele é o ideólogo da explosão de furúnculos. Ele acredita no pus revelador. Virgilio quer levar em seu declínio o país todo com ele, cair destruindo, numa espécie de triunfo ao avesso. Ele é o último bastião do patrimonialismo tradicional, resistindo ao capitalismo impessoal.
Espalhou-se a teoria de que o problema do Brasil é "moral". Este "bonde" funk de neo-udenismo psicótico, este lacerdismo tardio, este trenzinho de "janismo" com "collorismo" visam impedir a modernização do país, sob a capa do "amor". São a favor da moralidade, mas contra a lei de Responsabilidade Fiscal.
Esta onda de moralismo delirante busca impedir a reforma das instituições, que estimulam a imoralidade. Tasso , tocando trombone sob um telhado de vidro, é o grande exemplo. Arthur Virgilio, com boquinha de ânus e vozinha de padre, outro.
Nossos intelectuais se deliciam numa teoria barroca da "zona" geral. O Brasil é visto como um grande "bode" sem solução, o paraíso dos militantes imaginários. Quem quiser positividade é traidor. A miséria tem de ser mantida "in vitro" para justificar teorias e absolver inações. A academia cultiva o "insolúvel" como uma flor. Quanto mais improvável um objetivo, mais "nobre" continuar tentando. O masoquista se obstina com fé no impossível.
Há um negativismo crônico no pensamento brasileiro. Paulo Prado contra Gilberto Freyre. Para eles, a esperança é sórdida, a desconfiança é sábia: "Aí tem dente de coelho, "alguma" ele fez...".
Jamais perdoarão Lula por ter abandonado a utopia tradicional e aderido à "realpolitik". Quase nenhum "progressista" tentou ajudá-lo nessa estratégia. Quem tentou foi queimado como áulico ou traidor, pela plêiade dos canalhas e ignorantes. Talvez tenha sido um dos maiores erros da chamada "social-democracia", talvez a maior perda de oportunidade da história. Agora, os corruptos com que Lula se aliou para poder governar querem afogá-lo na lama.
A "realpolitik" virou "shit politics".
Assim como o atraso sempre foi uma escolha consciente no século 19, o abismo para nós é um desejo secreto. Há a esperança de que, no fundo do caos, surja uma solução divina. "Qual a solução para o Brasil?", perguntam. Mas a própria idéia de "solução" é um culto ao fracasso. Não lhes ocorre que a vida seja um processo, vicioso ou virtuoso, e que só a morte é solução.
Vejam como o Brasil se animou com a crise atual. Ôba! É o velho Brasil descendo a ladeira! Viva! Os bons tempos voltaram!
Enviado por: Paulo
Sei que a maioria dos anti-Lula e anti-PT adoram a suposta contundência de Arnaldo Jabor. Leiam só o artigo dele na Folha sobre a tragédia da plataforma P-36, durante o governo FHC.
Trocas efetuadas no texto
Onde se lê: O avião explodindo
Leia-se: plataforma afundando
Onde se lê: populismo
Leia-se: neoliberalismo
Onde se lê: O avião da TAM
Leia-se: A plataforma da Petrobrás afundando
Onde se lê: Pedro Simon
Leia-se: Luiz Francisco
Onde se lê: Arthur Virgilio
Leia-se: ACM
Onde se lê: Lula
Leia-se: FHC
Onde se lê: social democracia
Leia-se: esquerda
PS – Perdão, Jabor, mas essa foi irresistível.
Atenção, para quem não reparou: esse texto, brilhante, é do Arnaldo Jabor. Apenas os nomes e circunstâncias foram trocados, para montar a pegadinha.
Foi descoberto que a ONG recebeu R$ 211 milhões do MEC no segundo governo FHC e outros R$ 58 milhões entre 2003 e 2006.
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Só no ano passado, foram repassados R$ 8 milhões do governo e a ONG captou mais R$ 12 milhões de empresas.
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Daria para alfabetizar 1,14 milhões de adultos, porém estudos preliminares do MEC indicam que menos de 10% desse total foi alcançado.
A Alfabetização Solidária (AlfaSol) deseja esclarecer os equívocos publicados por veículo de imprensa neste último final de semana. Tal esclarecimento é baseado nos princípios de absoluta transparência e ética que pautam esta Organização desde o seu início.
A transparência e lisura da Alfabetização Solidária na gestão de seus recursos foram atestadas por 48 auditorias promovidas pelos diversos órgãos, entre eles CGU, TCU, MEC, FNDE e outros, às quais a AlfaSol é submetida desde 1999. Podemos mais uma vez reafirmar que conforme manifestação da CGU e FNDE/MEC, auditorias em curso, não houve nenhuma irregularidade na gestão de recursos ou execução do programa pela AlfaSol.
Todas as metas acordadas em convênios e parcerias com entidades públicas ou privadas foram atingidas e na maioria das vezes até superadas, conforme também verificado pelos próprios auditores em questão. Em relação aos recursos e metas do programa federal Brasil Alfabetizado não tem sido diferente.
É exatamente esse princípio que vem garantido a manutenção da nossa rede de parcerias, que hoje envolve 182 empresas e instituições governamentais e 102 Instituições de Ensino Superior, responsáveis também pela capacitação de 244 mil alfabetizadores em todo o país, assim como o atendimento a mais de cinco milhões de jovens e adultos ao longo de nossa trajetória.
Por fim, a Alfabetização Solidária, mantendo seu compromisso ético com a sociedade e com a missão institucional e honrando a confiança recebida por seus parceiros, reafirma que tomará as providências cabíveis junto ao veículo de comunicação para exigir sua retratação.
Bob Allen, congressista pelo Estado da Florida e co-presidente da campanha do senador republicano John McCain para presidente dos EUA, foi detido sob a acusação de solicitar sexo oral a um policial disfarçado.
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Bob Allen é político católico extremamente conservador e autor de uma lei (que foi derrubada) que o enquadraria em crime, pois uma medida (nº1475) que ele propôs tipifica como ilegal a masturbação na presença de um adulto, consensual ou não.
Segundo 49% dos entrevistados, a situação da liberdade de imprensa melhorou desde que Lula chegou ao poder. Para 36%, não houve mudança. Apenas 15% acreditam que havia mais liberdade na era FHC.
...em julho de 1969 a FCC estadunidense revogou a concessão da WLBT-TV; en 1981 revogou a concessão da WLNS-T, em abril de 1999, a FCC Yanks Trinity License; em abril de 1998, revogou a concessão da rádio Daily Digest. Só na década de 80 ocorreram dez casos de não renovação....
Na Inglaterra, o governo Margareth Thatcher cancelou a concessão de uma das maiores estações de TV do país, simplesmente por ter difundido notícias desagradáveis, embora absolutamente verídicas. Argumentou, simplesmente, que 'se tiveram a estação de TV por 30 anos, por que deveriam ter um monopólio?'. Também no Reino Unido, a autoridade estatal decretou em março de 1999 o fechamento temporário do MED TV, canal 22; em agosto de 2006 revogou a licença da ONE TV; em janeiro de 2004, a licença da Look 4 Love 2; em novembro de 2006, a da StarDate TV 24; e em dezembro de 2006 revogou o canal de televendas Auctionworld.
4) Somos contra todos os governos de Frente Popular como os de Lula, Evo Morales e Tabaré Vásquez. Todos esses são governos da burguesia, que estão aplicando os planos do imperialismo e das burguesias nacionais. Estamos igualmente contra governos nacionalistas burgueses como o de Chávez, na Venezuela, Correa no Equador e Ortega na Nicarágua, que sob o falso disfarce de enfrentamento com o imperialismo e do ``socialismo do século XXI``, não têm outro objetivo a não ser preservar a exploração capitalista e desviar a mobilização da classe operária e das massas trabalhadoras. Na luta contra esses governos combatemos as políticas de todas as organizações que se reivindicam do movimento operário mas que de fato colocam-se do lado da burguesia, capitulando a ela. Combatemos, portanto, as políticas da Social Democracia e dos velhos Partidos Comunistas stalinistas que a sustentam. Combatemos igualmente as correntes que, como o lambertismo e o mandelismo do Secretariado Unificado da Quarta Internacional, renunciaram à tradição leninista e trotskista ao se integrar ao governo burguês de Lula....8) Chamamos os trabalhadores e os povos da Venezuela, Brasil, Bolívia, Uruguai, Equador, Nicarágua e Argentina a abandonar toda ilusão nos governos de seus países e a enfrentar seus planos com a mobilização. Todos esses governos são burgueses. Devem ser derrotados para acabar com a exploração capitalista. Chamamos a classe operária a manter total independência dos estados, governos e partidos da burguesia e que construam sua própria ferramenta política: o Partido Revolucionário Internacional.
- Coração Gelado Ratzinger, dando a entender que faria tudo igual